Sobre a APHP
Em representação dos hospitais privados nacionais, defendemos um novo ciclo de políticas públicas no setor da saúde focadas no cidadão: a definição de um modelo que privilegie a proteção e orientação do paciente, a informação correta e oportuna, o acesso simplificado e uma resposta pronta, eficiente e sustentável.
A articulação público-privado na prestação, num contexto de racional distribuição dos recursos, de garantia da qualidade dos serviços, de universalidade no acesso e de liberdade de escolha são os valores que consideramos elementares para colocar o Sistema Português de Saúde ao serviço do cidadão. E cumprir o desígnio constitucional de garantia do direito à proteção da saúde.
Representatividade
(Dados de INE, D&B e inquérito APHP 2023)
Em Portugal, o contributo dos hospitais privados para o Sistema Português de Saúde é significativo e crescente:
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Testemunhos
Temos um sistema de saúde que tem por base o SNS mas que é mais ou menos misto. Imagine que amanhã toda a atividade privada parava. Era uma desgraça.
Num país em que os cuidados são tendencialmente gratuitos, porque é que há 2,3 milhões de portugueses que têm seguros de saúde privados? […] A resposta é simples: as pessoas não têm a acessibilidade que pretendem.
O ideal seria um equilíbrio virtuoso entre uma componente pública decisiva, uma componente privada em crescendo e uma componente social em expansão.
Num país como o nosso, a saúde tem de ser privada para existir.
Na minha ideia de justiça social, o Estado garante que um pobre deve ser atendido num serviço hospitalar privado ou social quando essa for a resposta mais próxima e eficaz que o sistema lhe oferece, do mesmo modo que um rico tem de ser atendido num hospital público quando nele encontrar mais proximidade e eficácia na resposta ao seu problema de saúde.
Em 2017 a despesa total em saúde foi de 17,3 mil milhões de euros. Nesse ano a despesa do Estado foi de 9,9 mil milhões de euros. O que é que isto quer dizer? Que em Portugal o sector privado não é meramente supletivo do sector público – é claramente complementar. Podemos ter o 14º melhor sistema de saúde público do mundo, mas a verdade é que os portugueses querem mais e habituaram-se a mais. Ninguém os obrigou, foram eles que foram escolhendo livremente.